Na última sexta-feira (30), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a incorporação de seis novos itens no rol de coberturas obrigatórias para planos de saúde. De acordo com informação do Estadão, as mudanças começaram a valer nesta segunda-feira (3).
Agora o transplante de fígado e cinco medicamentos, para tratamento de câncer colorretal e infecções hospitalares fúngicas, passam a ser obrigatoriamente cobertos pelos planos de saúde.
Os pacientes com doença hepática e o plano de saúde que forem contemplados com a disponibilização do órgão pela fila única do Sistema Único de Saúde (SUS) terão o transplante custeado pelo plano.
Segundo ainda informações do Estadão, para garantir a cobertura do transplante de fígado conforme a situação do paciente na fila de espera e com os processos definidos pelo Sistema Nacional de Transplantes, foram realizados ajustes no Anexo I do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
As mudanças preveem o acompanhamento clínico-ambulatorial, período de internação necessário e testes PCR para detecção do citomegalovírus (CMV) e do vírus Epstein Barr (EBV), infecções virais comuns em pessoas recém transplantadas que precisam ser monitoradas nesses pacientes.
A ANS aprovou também a inclusão no rol do medicamento Regorafenibe, usado no tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático. Conforme a Agência Nacional de Saúde Suplementar, as inclusões cumpriram os requisitos previstos em norma e passaram por análise depois de terem sido apresentadas pelo processo de avaliação contínua da agência, o FormRol.
Os outros medicamentos aprovados foram: Voriconazol, para pacientes com aspergilose invasiva; Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose na forma rino-órbito-cerebral; Isavuconazol, para tratamento em pacientes com mucormicose; e Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva.
Noticia retirada de: Fenacor
Escrito por: Fenacor
Data: 04 de Outubro de 2022
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